O ataque do gavião-carijó





Observava as árvores na área externa do condomínio onde um dos meus filhos mora, em Teresina, quando escutei a movimentação na copa. Pelo barulho, notei que algum bicho grande movimentava-se por ali.

Logo depois, percebi o vulto e acompanhei esse gavião-carijó voando com um pássaro preso às patas. Sentou no alto do poste e piou alto, sempre com a presa sob a pata esquerda.

Curiosamente, logo depois alçou voo novamente e, aliviando a força das garras, soltou a presa no ar. O pobre passarinho, sem vida, estatelou-se no chão.

Em seguida, no alto de um dos prédios, sentado sobre uma parabólica, piou várias vezes. Um grito agudo, arrogante, como de um valentão que tenta mostrar a todos quem manda no pedaço.

Fotos: Luís Pereira de Alencar

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